Factos: Carmo Dionísio aposta na pintura
Madeirense tem realizado contactos com vista a divulgar o seu trabalho e dar um novo impulso à sua carreira.
FOTOS DR
Carmo Dionísio quer dar um novo impulso à sua carreira na pintura e por isso tem trabalhado para levar mais longe este gosto, encetando contactos com vista à divulgação dos seus trabalhos em outros locais.
"A pintura representa parte de mim, tenho muito de mim na pintura", confessou Carmo Dionísio, que nasceu no Funchal em 1957. Foi na infância que descobriu o prazer de explorar as tintas e os pincéis, gosto que evoluiu com aulas no estúdios de Marcos Milewski e de Luís Paixão. Uma licenciatura em artes plásticas chegou a ser considerada, mas esta funcionária da TAP acabou por colocar a hipótese de lado, continuando as telas como um passatempo que quer mais sério.
"Sempre tive aptidão para o desenho", conta a madeirense, recordado os tempos em que nas Guias de Portugal pintava quadros em guache para vender. Este gosto só seria retomado em 1999, altura em que decidiu investir nas aulas particulares.
Aprendeu a trabalhar grafite, carvão, pastel, aguarela, lápis de cor... descobriu e procurou pôr em prática as técnicas que os mestres lhe passaram. Desde essa altura, dedica o tempo disponível à pintura, tendo particular gosto pela pintura a óleo.
Inspira-se nos seus objectos - alguns que colecciona das viagens - outras vezes em fotografias e postais que passa para a tela, pondo-os mais a seu gosto, como diz. Aprecia a pintura figurativa, as transparências e as cores quentes.
Em termos de exposições, destacam-se várias que realizou através da ASCA - Airline Sports and Cultural Assosiation, mostras abertas a trabalhadores das companhias aéreas que levaram os seus trabalhos a Lisboa, Genebra e Helsínquia entre 2001 e 2005, com um prémio inclusive, revela a autora, que integrou ainda com outros 16 nomes a colectiva 'Artes e Livros' promovida pela Casa da Luz, que percorreu vários pontos da Região, em 2003.
Em 2004, participou com uma individual no Centenário Rotary Club Madeira, com trabalhos a pastel. No ano anterior tinha participado também com uma individual no 10º aniversário da Casa da Cultura de Santa Cruz - Quinta do Revoredo.
Recentemente, em Setembro, realizou uma exposição na Casa do Povo de Gaula, por altura da celebração dos 501 anos da Freguesia.
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